"Se
nos permitirmos uma metáfora, os especialistas que batizaram (o protocolo
de) “Kyoto” concluíram que a humanidade talvez tenha enlouquecido,
que nosso modelo de “desenvolvimento” corresponde potencialmente a
se precipitar contra um muro a uma velocidade de 100 quilômetros por
hora, e deduziram que é urgente reduzir esta velocidade para... 97
quilômetros por hora!
Mas
que dirigente político ou governo de país industrializado ousaria
reconhecer que os modos de vida e de consumo que defende, e que são
os nossos, constituem um grande risco para uma importante parte da
espécie humana – e talvez mesmo para nossas civilizações?"
Frédéric
Durand, sobre as deformações que sofreu o texto original
do Tratado de Kyoto para que fosse aprovado pelas nações